Homem de 49 anos e mulher de 28 admitiram que possuíam e armazenavam fotos e vídeos contendo cenas de sexo explícito e/ou pornográficas envo...
Homem de 49 anos e mulher de 28 admitiram que possuíam e armazenavam fotos e vídeos contendo cenas de sexo explícito e/ou pornográficas envolvendo crianças e adolescentes
Um homem de 49 anos e uma mulher de 28 foram presos em flagrante na manhã desta quarta-feira (25) suspeitos de cometer crimes envolvendo pornografia infanto-juvenil. O casal foi preso pela Polícia Civil (PCDF) no âmbito da operação Mensagens Violadas.
Perguntado, a dupla confessou que possuía e guardava fotos e vídeos contendo cenas de sexo explícito e/ou pornográficas envolvendo crianças e adolescentes. Em um aparelho celular, policiais encontraram diversos arquivos desta natureza.
Os suspeitos foram levados até a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC/PCDF), responsável pela operação, juntamente com o Departamento de Polícia Especializada (DPE/PCDF).
Além das duas prisões, os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em Planaltina, Ceilândia e em Luziânia-GO.
Ações contra a pedofilia
É a terceira operação de combate a crimes sexuais contra crianças e adolescentes deflagrada nas últimas semanas. Na primeira, no dia 26 de outubro, um homem de 25 anos foi preso em Valparaíso de Goiás-GO; na segunda, no dia 12 de novembro, um servidor público federal morador de Águas Claras acabou capturado; na seguinte, um funcionário público de uma sociedade de economia mista, 62 anos, também terminou preso.
Em âmbito nacional, a Polícia Civil de São Paulo (PCSP) realiza nesta quarta-feira (25) uma operação contra um grupo suspeito de tráfico e exploração sexual de crianças. São cumpridos 220 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Três pessoas são procuradas em SP e no RS.
Segundo investigações, os criminosos produziam e comercializavam (compra e venda) vídeos de cunho pedófilo na deep web — uma camada da internet que não pode ser acessada por buscadores comuns, como o Google.
A operação, batizada de “Black Dolphin”, teve início há mais de dois anos, em 2018. À época, a Polícia Civil descobriu que um homem pretendia vender a sobrinha para criminosos na Rússia. O suspeito levaria a criança para a Disney e lá entregaria a vítima. Como desculpa, ele pretendia contar que a criança havia desaparecido.
Fonte Jornal de Brasília