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Sobrevoe Júpiter em um vídeo incrível da missão Juno da NASA

Que tal pegar uma carona na   missão Juno   e ver   Júpiter   bem de perto, sem sair de casa? É o que propõe a   NASA   com o vídeo do sobre...

Que tal pegar uma carona na missão Juno e ver Júpiter bem de perto, sem sair de casa? É o que propõe a NASA com o vídeo do sobrevoo mais recente da sua espaçonave pelo maior planeta do Sistema Solar, divulgado em outubro.

A gravação, que tem pouco mais de cinco minutos de duração, foi produzida a partir de 41 imagens impressionantes do gigante gasoso, capturadas pela nave no último dia 2 de junho, quando ela chegou a aproximadamente 3,4 mil km de distância do topo das nuvens de Júpiter.

Segundo a agência espacial americana, a poderosa gravidade do planeta acelerou Juno a uma incrível velocidade de 209 mil km/h em seu ponto mais próximo da superfície jupiteriana. Com isso, foi possível registrar a atmosfera superior bem de perto, durante o 27º sobrevoo do equipamento ao redor do quarto objeto mais brilhante no céu.

O vídeo é composto por fotografias de alta resolução tiradas pela câmera da missão, combinando imagens registradas a partir de diferentes ângulos, conforme a sonda espacial se movia nas proximidades do astro.

Um voo sobre Júpiter

Criado pelo cidadão cientista da NASA Kevin Gill, o vídeo do voo sobre o planeta gigante combina imagens estáticas projetadas digitalmente em uma esfera, com uma câmera virtual que oferece vistas de diferentes ângulos, à medida que a espaçonave transita pela atmosfera jupiteriana.


Missão Juno

Lançada em agosto de 2011, a espaçonave demorou quase cinco anos para chegar a Júpiter, entrando na órbita do planeta em 5 de julho de 2016. O objetivo da missão é investigar a origem e a evolução do gigante gasoso, utilizando nove instrumentos científicos para estudar a sua composição, atmosfera, distribuição de massa, regiões polares, campos gravitacionais e magnéticos.

Desde que chegou por lá, a sonda tem fornecido muitas informações importantes a respeito do astro, incluindo um olhar mais de perto sobre a Grande Mancha Vermelha, um furacão do tamanho da Terra cuja duração é superior a 300 anos, mas vem encolhendo ao longo do tempo.

Originalmente, a missão seria encerrada em 2018, em uma colisão com o planeta, mas a NASA decidiu estender os trabalhos até 2022.

Fonte TecMundo