Comerciantes em situação regular culpam os informais por aglomerações e descuidos com as medidas de prevenção contra a covid-19. Áreas de co...
Comerciantes em situação regular culpam os informais por aglomerações e descuidos com as medidas de prevenção contra a covid-19.
Áreas de comércio popular em São Paulo registram aglomerações às vésperas do Natal. A Prefeitura diz que tem autuado locais que excedem o horário permitido ou descumprem medidas de segurança. No entanto, é fácil ver pessoas circulando sem máscara e desrespeitando medidas de distanciamento.
Apesar da alta circulação nas vias, lojistas da 25 de Março e do Brás afirmam que as vendas ainda estão abaixo da expectativa e cobram fiscalização contra ambulantes. Há mais gente nas ruas do que nas lojas. Diante do cenário, comerciantes em situação regular culpam os informais por aglomerações e descuidos sanitários. “Só tem camelô nesta porcaria, são os únicos que ganham dinheiro”, reclama um lojista ao jornal O Estado de S.Paulo.
As vendas no comércio, contudo, ficaram aquém do esperado. “A gente até conta o número de pessoas no dedo antes de deixar entrar, mas a verdade é que, com esse movimento, nem precisava”, afirma Vidal. “Fazemos uns 200 atendimentos por dia, mais ou menos.”
Fiscalização
Em nota, a gestão Covas afirma que, de janeiro a novembro, foram realizadas mais de 138 mil apreensões nas Subprefeituras Sé e Mooca, responsáveis pela 25 de Março e Brás, respectivamente. “Desde o início da quarentena, 1.311 estabelecimentos foram interditados por descumprirem as regras vigentes, destes, 885 são bares, restaurantes, lanchonetes e cafeterias.”
Também diz que, desde o dia 1º de julho, equipes de vigilância em saúde orientam moradores e comércios sobre o correto uso de máscaras e medidas preventivas contra a doença. Segundo a administração municipal, a ação foi feita com mais de 13,8 mil cidadãos e 7,4 mil estabelecimentos em “grandes centros comerciais”. “A Prefeitura tem optado por ações educativas,(…) não fazendo desta uma ação punitiva, com multas.”
“Os protocolos de reabertura gradual da economia foram firmados em comum acordo com entidades representativas dos setores, que se comprometeram a cumprir as regras e auxiliar na fiscalização por meio de autotutela”, diz a nota. “A Prefeitura de São Paulo reforça que a cidade continua em quarentena e todos os protocolos de biossegurança precisam ser respeitados para garantir a saúde e proteção da população.”
Fonte Jornal de Brasília