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Bob Cuspe: Nós Não Gostamos de Gente – Crítica

“Punk is not dead!” Morando nos esgotos num futuro pós apocalíptico, um Bob Cuspe velho luta para sobreviver a morte do ataque do pop, repre...



“Punk is not dead!” Morando nos esgotos num futuro pós apocalíptico, um Bob Cuspe velho luta para sobreviver a morte do ataque do pop, representado por vários “Elton Johns”. Junto com os irmãos Kowalski, nosso herói vai em busca do criador e o filme vira um road movie. Encontrando vários outros personagens do autor, como Rhalah Rikota, Rê Bordosa, e os Skrotinhos.

Bob Cuspe: Nós Não Gostamos de Gente é um misto de entrevista biográfica do Angeli e uma aventura do Bob Cuspe. As duas estórias se entrelaçam e se conectam já a partir do momento em que o autor descreve a personagem como uma representação de si mesmo. O filme é uma animação em stop-motion extremamente bem realizada e muito no estilo das obras do autor.

A animação por si só é uma obra de arte, tirando do papel as personagens de Angeli e trazendo para o mundo da massinha pessoas reais. Com cenários que nos fazem duvidar se é cenário ou foi filmado em locação, a produção é primorosa e já ganhou diversos prêmios pelo mundo, um deles o prêmio principal do Festival Internacional de Animação de Ottawa.

É um filme para quem curte as obras do autor, principalmente o Bob Cuspe, pois não perde tempo em introduzir qualquer personagem, situação do mundo ou até mesmo explicar o que está acontecendo. Mas tudo se resolve no final na mesma forma dos quadrinhos do Chiclete com Banana: com muita loucura, reflexões sobre a vida, a morte e a velhice. O filme estreia dia 11 de Novembro nos cinemas.

Fonte Portal Refil