A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) aquece os tamborins para o Carnaval 2023. Nesta semana, integrantes das escolas de samba...
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) aquece os tamborins para o Carnaval 2023. Nesta semana, integrantes das escolas de samba do Distrito Federal interagem com mestres do Rio de Janeiro no projeto Escola de Carnaval, termo de colaboração que qualifica e reestrutura esse segmento para o retorno às ruas após uma interrupção de oito anos.
“O Carnaval não mexe só com o imaginário do folião; impacta a economia do Distrito Federal, que tem hoje uma das festas de rua mais populares do país”, observa o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.
No Eixo Cultural Ibero-americano, a bateria do mestre Roadney, da Beija-Flor de Nilópolis, ecoou pelo Setor de Divulgação Cultural. Ao seu lado, ritmistas de todas as principais escolas do DF acompanhavam a performance para manter a levada pulsante. Nota 10 no desfile do Grupo Especial, na Sapucaí, os passistas Dhu Costa, Karla Moreno e George Lousada ensinavam a sincronia entre os movimentos do corpo e o samba que explodia dos tambores.
Escola de Carnaval
“É fundamental que o Distrito Federal esteja nessa rede de maiores carnavais do país”Sol Montes, subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural
Com 20 anos de Carnaval, a rainha de bateria da escola Águia Imperial de Ceilândia, Katia Miranda, vibrou com o aprendizado. “A Escola de Carnaval já impacta a minha vida”, disse. “Participei do primeiro módulo e já me transformei como carnavalesca. Agora, aprimoro a dança de passista. Estou aprendendo novas coreografias e já sonho com o módulo de aderecista, porque eu crio e faço fantasias”.
Nesta sexta-feira (6), 80 passistas e ritmistas recebem, às 21h, a certificação de participação desse módulo, em cerimônia no Eixo Cultural Ibero-americano.
Criada pela prefeitura de Belo Horizonte (MG) em 2020, a Rede Cidades do Carnaval tem como principal objetivo a integração dos gestores públicos das cidades que promovem os principais carnavais brasileiros.
“É fundamental que o Distrito Federal esteja nessa rede de maiores carnavais do país”, avalia a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec, Sol Montes, que acompanha de perto todos os trabalhos da Escola de Carnaval – da qual o carnavalesco e pesquisador Milton Cunha é curador. “O desafio é o de realizar a folia e suas diferentes manifestações tradicionais, promovendo intercâmbios de boas práticas e inovações em formatos, processos e políticas públicas do Carnaval, que é um dos maiores eventos em potencial turístico e cultural do Brasil.”
Fonte Agência Brasília