Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela) Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Max Cavalera é um ícone ...
Max Cavalera é um ícone do heavy metal mundial, mas também tem álbuns favoritos fora do estilo musical e se inspira com obras de artistas de outros nichos.
Conhecido por ser co-fundador do Sepultura, o guitarrista e vocalista é atualmente líder dos projetos Soulfly, Go Ahead and Die e Cavalera Conspiracy. Pode ficar até difícil imaginar discos de outros gêneros na prateleira de Max, porém eles existem e os favoritos são da década de 1980.
Em entrevista à Revolver, Max Cavalera revelou os dois álbuns que mais gosta de escutar “quando as orelhas e pescoço precisam de descanso” das músicas pesadas, como descreveu a revista.
Curiosamente, ambas as escolhas dividem um pano de fundo semelhante sobre a maneira de criação dos álbuns, gravados de forma mais livre, em viagens, de uma forma que o próprio Max Cavalera gostaria de tentar na carreira.
A primeira escolha de Cavalera é a trilha sonora do filme A Última Tentação de Cristo, de Peter Gabriel. O longa foi lançado em 1988 e tem direção assinada por Martin Scorsese.
“Não sou grande fã de Peter Gabriel, mas gosto das coisas que ele fazia com trilhas sonoras instrumentais. Ele foi para a África do Norte e gravou com vários músicos locais. É uma história muito legal, gosto dela e sempre quis fazer algo assim em algum momento da minha carreira”, explicou Max sobre a escolha.
O segundo álbum citado por Max Cavalera como favorito fora do metal é Graceland, de Paul Simon, lançado em 1986.
“É a mesma teoria [do outro], Paul Simon foi para a África do Sul e gravou. Acho que vi em um documentário. Eram apenas ele, um produtor e uma mochila, totalmente acampando em um trailer. Ele apenas aparecia nesses estúdios sul africanos ruins com equipamentos de baixa qualidade [e gravava]. Mas saíam coisas legais para c**alho e trouxe de volta para os Estados Unidos. E construiu músicas a partir dessas sessões, explicou Cavalera sobre a segunda escolha. “E eu amo essa coisa de mochilão, sem se importar com o que vai acontecer, o lado aventureiro”.