A atendente Vanise Canuto, 35, enfrentou o desafio de mudar de vida em tempos de pandemia. Assim como muitos brasileiros, perdeu o emprego e...
A atendente Vanise Canuto, 35, enfrentou o desafio de mudar de vida em tempos de pandemia. Assim como muitos brasileiros, perdeu o emprego e teve de recomeçar sua vida profissional. Com talento para produzir doces e bolos, começou informalmente a vender quitutes para ex-colegas e vizinhos. O negócio começou a ganhar corpo e, daí, nasceu o espírito empreendedor da moça.
Há dois anos, Vanise resolveu abrir uma cafeteria no Vicente Pires e, para isso, pegou um empréstimo no Prospera – o programa de microcrédito da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet). “Meu primeiro empréstimo foi para comprar a batedeira, a máquina de café e outros equipamentos. O segundo, peguei para fazer meu capital de giro”, conta. “E, agora, estou viabilizando um terceiro para contratar funcionário e expandir o negócio”.
O Prospera oferece crédito para atender pessoas físicas e jurídicas nas áreas urbanas e rurais, que possuam atividades produtivas de pequeno porte. De 2022 para cá, o programa vem crescendo e atraindo novos interessados. De janeiro a abril de 2022, foram 90 contratos urbanos fechados e um total de R$ 1,28 milhão em volume de créditos liberados. No mesmo período de 2023, os recursos praticamente dobraram, chegando a R$ 2,48 milhões, com 103 contratos assinados na modalidade urbana e nove, na rural.
O comércio de Vanise vai bem. O movimento é grande ao longo das tardes. E ela atribui às facilidades obtidas pelo programa a oportunidade de se tornar uma pequena empreendedora. “Os juros do Prospera são excelentes, às vezes dá abaixo de 1% ao mês. Consegui um avalista sem problemas, e o meu negócio está fluindo cada vez mais”, pontua.
“A gente vê o Prospera proporcionando uma transformação nos negócios das pessoas. Empreendedores que dificilmente pegariam um crédito no mercado privado optam pelo programa”, explica a coordenadora de microcrédito da Sedet, Bárbara Oliveira. “São candidatos que geralmente não têm um escore bom e que os bancos veem como risco alto conceder o empréstimo.”
A servidora frisa que os juros, que giram em torno de 1% ao mês na modalidade urbana e de 3% ao ano para a atividade rural, são imbatíveis. O Prospera conta com técnicos que acompanham os negócios e fazem um aconselhamento sobre como investir e alavancar a atividade comercial. As agências do trabalhador são os locais onde o crédito pode ser contratado, de acordo com o perfil do interessado.
Para mais informações sobre o Prospera, clique aqui.
Fonte Agência Brasília