Derrick Green, vocalista do Sepultura, falou com o “One Life One Chance With Toby Morse” , onde ele refletiu sobre a saída abrupta de E...
Derrick Green, vocalista do Sepultura, falou com o “One Life One Chance With Toby Morse”, onde ele refletiu sobre a saída abrupta de Eloy Casagrande da banda:
“Nós já tínhamos anunciado que faríamos uma turnê de despedida. Foi em dezembro que anunciamos. E então acho que foi em fevereiro, começamos a fazer shows. E foi assim, tipo, Andreas Kisser me ligou e disse, ‘Sim, vamos fazer ensaios. Está tudo pronto. Todo mundo está na fila. Você virá para o Brasil e então ensaiaremos alguns dias e então começaremos a turnê.’ E eu fiquei, tipo, ‘Ótimo.’ Eu estava literalmente acordando, arrumando minhas coisas. Acho que eu estava voando literalmente no dia seguinte para começar os ensaios. Andreas entrou em contato comigo e ele disse, tipo, ‘Ei…’ Eu fiquei, tipo, ‘O que está acontecendo?’ Ele disse, tipo, ‘Ele saiu.’ Eu fiquei, tipo, ‘O que você quer dizer? Do que você está falando? Quem está fora?’ E então ele ficou, tipo, ‘É, Eloy está fora.’ E eu estava meio que caindo em um buraco negro, tipo, ‘Do que você está falando?’ Foi totalmente surreal. Foi literalmente em câmera lenta. Eu estava tentando recuperar o fôlego. E ele explicou tudo. Eloy queria uma reunião com todos da banda e com os empresários e tudo, e eu não estava lá. Mas ele chegou e foi tipo, ‘Estou fazendo esse show. Assinei um contrato. E estou fora.’ E eu estava tentando entender, porque já fazia 13 anos tocando com esse cara. E eu estava realmente em choque. Eu estava tipo, ‘Cara, o que vamos fazer?’ E nós estivemos nessa posição onde é simplesmente, tipo, mudanças tão loucas. Tenho certeza de que quando Max Cavalera saiu Andreas estava nessa posição, tipo, ‘O que vamos fazer?’ E então quando Jean Dolabella saiu e Iggor Cavalera saiu, tipo pessoas diferentes: ‘O que vamos fazer?’ Não seria a primeira vez de caos total… Estou no telefone com Andreas. Ele está tipo, ‘Meu filho me mostrou um vídeo do Greyson.’ Eu estava tipo, ‘Greyson, ele está no Suicidal. Sim. Acabei de ver o show.’ E ele está tipo, ‘Eu estava pensando em talvez ligar para ele.’ Eu estava tipo, sim. ‘Ligue para ele. Ligue para ele e veja o que está acontecendo com ele.’ Eu estava tipo, ‘Você deveria ligar para ele imediatamente. Vou pegar o número dele. Vou ligar para ele, ver o que está acontecendo. Só para ver o que está acontecendo.’ Eu estava, tipo,”Ele está tocando com Suicidal. Talvez ele tenha alguns encontros fora do ar.” E nós estamos, tipo, entrando em pânico porque não tínhamos ideia do que fazer. Não esperávamos isso de jeito nenhum.”
Eloy Casagrande então se juntou ao Slipknot quando deixou o Sepultura, e então em seu lugar, Greyson Nekrutman assumiu as baquetas. Por sua vez, Jay Weinberg, que havia deixado o Slipknot, assumiu a vaga no Suicidal Tendencies, deixada pelo próprio Greyson.
Fonte Confere Rock