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  Usado como revestimento em vias não pavimentadas, o material fresado é sinônimo de sustentabilidade e economia. O composto é produzido pel...

 Usado como revestimento em vias não pavimentadas, o material fresado é sinônimo de sustentabilidade e economia. O composto é produzido pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) por meio da trituração de pavimento asfáltico, promovendo preservação do meio ambiente e economia aos cofres públicos.

Material sustentável e econômico, o fresado é disponibilizado para as administrações regionais e para o programa GDF Presente para a manutenção de vias | Foto: Divulgação/Administração Regional de Água Quente

O fresado é utilizado principalmente na manutenção de estradas vicinais, que são aquelas localizadas no meio rural, a fim de evitar atoleiros e aumentar a trafegabilidade dos trechos para a população. Além disso, também pode ser aplicado em vias urbanas não pavimentadas para nivelamento e para montar desvios de trânsito em obras do GDF.

O processo de criação do fresado é constituído pela extração do pavimento asfáltico do solo com um equipamento do tipo fresadora. O revestimento passa por trituração e, ao final, fica com a granulometria de brita 01, entre 9,5 mm e 19 mm. No caso do DER, o resultado é armazenado no distrito do DER mais próximo do local de remoção, sendo disponibilizado para as administrações regionais e para o programa GDF Presente, para a manutenção de vias mediante solicitação.

O engenheiro da Superintendência de Obras do DER Mozer Teixeira de Castro afirma que, por ano são fresadas de 10 mil a 15 mil toneladas de asfalto.

Neste ano, o material foi utilizado em locais como os conjuntos da Quadra 601 do Pôr do Sol e nos bairros Zumbi dos Palmares e Morro da Cruz, em São Sebastião | Foto: Divulgação/GDF Presente

“Nós fazemos a remoção em locais que vão receber novo pavimento asfáltico e aplicamos em outras áreas, principalmente nas estradas rurais. Conseguimos deixar as vias mais confortáveis para os motoristas, evitando prejuízos aos veículos por causa dos desníveis. É um trabalho sustentável e econômico, já que seria bem mais caro usar um material novo”, enfatiza.

Neste ano, alguns dos pontos que receberam o material foram a estrada próximo à entrada da Fazendinha Velha, em Sobradinho, além de vias do Núcleo Rural Monjolo, no Recanto das Emas, os conjuntos da Quadra 601 do Pôr do Sol e os bairros Zumbi dos Palmares e Morro da Cruz, em São Sebastião.

Fonte Agência Brasília